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Logo - Eternit Relatório Anual 2014
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GRI G4-DMA Materiais | G4-DMA Biodiversidade | G4-DMA Emissões | G4-DMA Efluentes e resíduos | G4-DMA Produtos e serviços | G4-DMA Conformidade | G4-DMA Geral

A Eternit e suas controladas seguem rígidos padrões de segurança em suas unidades industriais e em linha com as diretrizes de gestão. A Eternit trabalha fortemente no sentido de reduzir os impactos negativos e maximizar os positivos.

Gestão ambiental nas fábricas

Eternit, Precon e SAMA atuam sob as diretrizes do Sistema de Gestão Ambiental, que inclui controles específicos fundamentados em normas e legislações vigentes. As empresas, por meio da certificação, buscam atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de satisfazer suas próprias necessidades. GRI G4-EN27

A SAMA foi a primeira mineradora de crisotila no mundo a se adequar à norma e a receber certificação ISO 14001.

A estratégia adotada pela organização é a realização de trabalhos preventivos a fim de que se possa evitar a incidência de impactos no meio ambiente. No caso da ocorrência de impactos, deverá ser seguido o Plano de Emergência definido corporativamente. Todos os requisitos legais aplicáveis são controlados para que o atendimento seja integral.

Em 2014, ocorreram cinco derramamentos de óleo de caminhão e equipamentos auxiliares da Extração na SAMA, totalizando aproximadamente 737 litros. Os derramamentos aconteceram na área da mina, que não está localizada próximo a nenhum corpo d’água. O procedimento aplicado ocorreu de acordo com o artigo descrito na instrução de trabalho IT-0090. O óleo derramado no solo foi recoberto com serragem, recolhido, entamborado e enviado ao coprocessamento. Nas demais empresas do Grupo Eternit, não houve vazamentos. GRI G4-EN24

Com investimentos sempre direcionados ao desenvolvimento responsável, a Tégula comercializa, desde 2011, madeiras certificadas pelo Forest Stewardship Council (FSC® - Conselho de Manejo Florestal) para construção de madeiramento para telhados.

Com o projeto Rejeito Zero, o consumo de materiais nas fábricas de fibrocimento é otimizado por meio de diversas iniciativas alinhadas ao conceito dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Nas unidades industriais, todo o material proveniente de quebra ou fora dos padrões de conformidade retorna ao processo de fabricação de telhas, incluindo papéis de escritório e embalagens. Resíduos perigosos são encaminhados a empresas certificadas, que são autorizadas a recebê-los e lhes dar destino adequado. Materiais recicláveis são segregados e encaminhados às cooperativas e/ou empresas de reciclagem. GRI G4-EN23, G4-EN24, G4-EN25

MÉTODO DE DISPOSIÇÃO (EM T) Tipo de resíduos Consolidado
Reutilização Perigosos 107,12
Reciclagem Não perigosos 1.422,50
Perigosos 122,44
Recuperação Não perigosos 72,98
Incineração Perigosos 66,63
Aterro Sanitário Não perigosos 857,09
Perigosos 16,56
Aterro Industrial Perigosos 44,71
Coprocessamento Perigosos 263,47
Outros Perigosos 10,63
Não perigosos 12.378,92
  Total 15.363,05  

A SAMA, por sua vez, monitora a concentração de poeiras do mineral crisotila nos postos de trabalho e, no entorno do empreendimento, há o monitoramento dos níveis de intensidade de ruídos e vibrações em todos os desmontes feitos na mina, por meio de três sismógrafos instalados em pontos predeterminados (na mina, na planta e na cidade). Além disso, são realizadas medições de fumaça preta com base em escala colorimétrica (Método Ringelmann).

Ademais, o estéril (minério sem fibras) é depositado em bancas apropriadas para posterior reaproveitamento e cujos taludes são recobertos por vegetação nativa, sendo que uma parcela do mineral é reaproveitada pelo Projeto Sambaíba na produção de peças artesanais.

Todo o processo de beneficiamento do minério é realizado a seco e com os equipamentos enclausurados com eficiente sistema de aspiração e filtragem do ar, utilizando modernos filtros de mangas, com capacidade de filtragem superior a 2,3 milhões de metros cúbicos por hora. Os monitoramentos periódicos comprovam a eficiência desse sistema, em que 100% dos postos de trabalho têm concentrações de fibras iguais ou inferiores a 0,1 fibra por centímetro cúbico. A legislação nacional define o limite como sendo 2,0 fibras por centímetro cúbico. No entorno do empreendimento, a concentração de poeiras de fibras de crisotila são inferiores a 0,003 fibra por centímetro cúbico. Essa qualidade é assegurada pelo monitoramento on-line nas saídas dos filtros de ar. GRI G4-EN21

Mineradora SAMA - Minaçu (GO)
Mineradora SAMA - Minaçu (GO)

Outras ações são adotadas no Grupo visando ao reaproveitamento de materiais, redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE), no consumo de água, de energia elétrica e de geração de resíduos.

Reaproveitamento de materiais GRI G4-EN2, G4-EN28

  • A unidade da Tégula em Içara (SC) passou a reutilizar parcialmente as armações de madeira usadas na embalagem das telhas. Em Atibaia (SP), deixou-se de usar as armações de madeira em 90% das embalagens de telhas, e em Camaçari (BA), São José do Rio Preto (SP) e Anápolis (GO), deixou-se de usar as armações de madeira em 100% das suas embalagens.
  • A SAMA promove a reforma e reutilização dos paletes. A mineradora também utiliza partes finais dos lotes de produção que não completaram um palete para compor novos lotes. Na soma dessas partes, houve aproveitamento de 1.120 toneladas de minério, que significou economia de 22.400 sacos de ráfia, ou seja, 0,4% do total de produtos vendidos. Nas unidades fabris da Eternit e Precon, são recuperados os calços de madeira das embalagens de produtos acabados. Parte dos calços e sarrafos de madeira são reutilizados nas embalagens para estocagem e venda de louças sanitárias, caixas e tampas de polietileno, entre outros produtos. Materiais de fibrocimento não conformes passam por transformação e retornam para a fabricação de telhas/cumeeiras, produção que inclui ainda a celulose oriunda de papel de escritório e embalagem do mineral crisotila - 100% reaproveitadas. Há parcerias com fornecedores de calcário, que consomem resíduo de madeira das fábricas para a geração de energia térmica na produção do insumo.
  • O reaproveitamento dos paletes e o consumo de celulose reciclada garantem o índice de 0,14% de insumos provenientes de reciclagem no processo produtivo.
A Companhia revisita constantemente seus processos com vistas à eficiência no consumo de recursos e à redução de resíduos

GRI G4-EN1

Materiais utilizados por peso e volume/
consolidado (em toneladas, exceto quando indicado)
2014 2013 2012 Unidade Direto Não renovável Reciclado
Telhas de fibrocimento e soluções construtivas Mineral crisotila 61.629,77 59.467,35 54.982,83 t X X  
  Calcário 125.149,41 130.529,01 131.695,95 t X X  
  Celulose reciclada (jornais) 9.990,58 9.634,84 8.949,20 t X   X
  Celulose branqueada 28,68 -   62,97 t X X  
  Celulose não branqueada 3.474,60 2.733,00 2.223,79 t X X  
  PVA 1.763,80 1.477,00 1.211,51 t X X  
  Cimento 446.887,20 435.839,09 397.912,00 t X X  
  Bobina de aço -   -   271,60 t X X  
  Filler 13.769,93 13.772,13 14.634,13 t X   X
  Resíduo de calcário (Lama Call) -   -   2.574,84 t X X  
  Resina polietileno 648,15 534,30 575,30 t X X  
  Tinta de alumínio 5.448,00 4.967,50 6.050,00 L X X  
  Tinta cerâmica 172,85 -   -   L X X  
  Sarrafo de madeira1 -   2.649,00 9.353,45 t X   X
  Lâminas de pinus 1.962,38 2.498,00 2.096,16 t X   X
  Madeira (paletes)1 18.135,45 20.523,57 27.721,52 m3 X   X
  Outros materiais líquidos 1.327.259,64 1.686.836,20 1.259.967,54 L   X  
  Outros 2.828,83 2.204,91 4.820,05   X   X
Telhas de concreto e acessórios Cimento 42.913,31 47.404,03 50.407,19 t X X  
  Areia 185.043,54       206.813,56 224.096,76 t X X  
  Filler 330,00 460,00 435,77 t X X  
  Pigmento 469,42 414,84 356,37 t X X  
  Verniz 195,77 201,49 220,43 t X X  
  Lecitina de soja 3,93 28,87 38,35 t   X  
  Ripa pinus 13,17 9,60 97,64 t   X  
  Armação pinus 37,36 137,53 197,95 t   X  
  Filme stretch 22,16 48,00 55,75 t   X  
  Outros materiais líquidos 480.593,34 491.121,08 648.798,12 L   X  


1. Redução no consumo de madeira, devido ao reaproveitamento interno das fábricas.
Materiais utilizados por peso e volume/
consolidado (em toneladas, exceto quando indicado)
2014 2013 2012 Unidade Direto Não renovável Reciclado
Mineração do Crisotila Minério 5.451.253,00 4.948.802,42 4.716.441,00 t X X  
  Estéril 16.085.642,00 15.522.930,00 14.561.512,00 t X X  
  Plástico 292,37 262,34 276,30 t X   X
  Madeira (Paletes)1 3.437,35 3.468,08 3.627,01 t     X
  Diversos 17.165,97 16.527,09 15.147,29 t   X  
  Saco sanfonado para embalagem 629,72 587,07 553,70 t X   X

Estoque de telhas de fibrocimento e caixas d´água de polietileno
Estoque de telhas de fibrocimento e caixas d´água de polietileno

Outras emissões GRI G4-EN20, G4-EN21

O consumo de 90 kg em 2014 decorre de reparos no sistema de ar-condicionado veicular. A redução do consumo de gás 141B também se deve à desmobilização de equipamentos de grande porte da extração, como retroescavadeira, trator sobre rodas, motoniveladora, pá carregadeira e caminhões 277.
SAMA - CONSUMO DE HCFC-141B (KG)
ANO KG
2014 90
2013 120
2012 150

Controle de emissões de GEE GRI G4-EN15, G4-EN16, G4-EN17, G4-EN18, G4-EN19

  • A SAMA e a Tégula adotam o Inventário de gases do efeito estufa (GEE) como medida para quantificar possíveis impactos na biodiversidade.
  • As unidades da Eternit, Precon Goiás e Tégula não utilizam substâncias que causam impacto sobre a camada de ozônio ou abrangidas pelos Anexos A, B, C e E do Protocolo de Montreal.

Dados de emissões consolidados para todos os GEE e escopos

SAMA Emissões em toneladas métricas Emissões em toneladas métricas de CO2 equivalente (tCO2e)
GEE Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
CO2 50.075,6 10.499,1 - 50.075,6 10.449,1 -
CH4 61,5 - - 1.537,3 - -
N2O 2,1 - - 624,3 - -
HFCs 0,6 - - 882,5 - -
PFCs - - - - - -
SF6 - - - - - -
NF3 - - - - - -
Total - - - 53.119,7 10.499,1 -


SAMA 2012 2013 2014
GEE (t) Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3 Escopo 1 Escopo 2 Escopo 3
Total 35.240,1 4.786,4 - 53.067,5 6.813,0 - 53.119,7 10.499,1 -

Consumo de energia

Tégula utiliza energia solar

A empresa mantém em funcionamento desde setembro de 2007 um dos maiores conjuntos de energia solar da América Latina, com mais de 600 painéis, na unidade de Atibaia (SP). Com essa iniciativa, houve uma redução considerável no consumo de combustível fóssil usado no aquecimento das câmaras de cura do processo de produção de telhas de concreto
  • Em 2014, a SAMA deu continuidade à implantação da ISO 50001, Sistema de Gestão de Energia, para utilização mais eficiente de suas principais matrizes energéticas (energia elétrica, diesel e GLP). Continuou ainda a executar os projetos de automação da iluminação das transportadoras de correia, com expectativa de redução de 90% do consumo nesses locais, e finalizou a instalação dos novos bancos de capacitores para aumentar o fator de potência e reduzir as perdas. A mineradora pesquisa iluminação com utilização de lâmpadas de LED e instalação de pequenas centrais solares para suprir o consumo de energia elétrica em locais específicos.
  • Nas unidades Eternit e Precon, foram realizadas campanhas incentivando a redução do consumo de energia elétrica, sendo fixados avisos junto aos interruptores de lâmpadas e, na fábrica da Eternit do Rio de Janeiro, foram afixados avisos junto aos monitores dos computadores.

Consumo de água GRI G4-EN22, G4-EN26

  • Não há descarte de água oriunda da produção nas fábricas da Eternit e da Precon: a água derivada do processo produtivo é armazenada em tanques de decantação e utilizada em circuito fechado de reaproveitamento. Dessa forma, ocorrem perdas apenas por evaporação.
  • A água utilizada nas instalações administrativas passa pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e é reutilizada na irrigação de áreas verdes.
  • Após tratamento, os efluentes da SAMA são direcionados à lagoa de estabilização, antes do descarte no Córrego do Amianto, corpo d’água no qual são realizadas análises químicas periódicas. As águas das cavas, que devem ser esvaziadas para continuidade do processo de lavra, são destinadas à Lagoa das Tartarugas e à Lagoa do Jacaré (ambas de decantação) e posteriormente aos corpos d’água (Lagoa do Caju e Córrego do Amianto) ou utilizadas na umidificação de pistas, rejeito industrial e frentes a serem desmontadas, para evitar o desprendimento de poeira.
  • Nas unidades da Tégula de Atibaia (SP), São José do Rio Preto (SP) e Içara (SC), a água utilizada para lavar o equipamento de verniz é reutilizada no processo de fabricação das telhas.
  • Nas unidades Eternit e Precon, foram realizadas campanhas incentivando a redução do consumo de água, sendo fixados avisos junto aos banheiros e copas, foram distribuídas cartelas de adesivos para conscientização dos colaboradores em suas casas e realizada campanha de e-mail marketing.

Com essas iniciativas, o Grupo Eternit não identificou no ano qualquer impacto ambiental negativo significativo em sua cadeia de fornecedores. Também não se sujeitou a multas significativas nem sanções não monetárias no âmbito ambiental. GRI G4-EN29

Investimentos em proteção ambiental - Consolidado (R$ mil) GRI G4-EN31

  Discriminação dos custos 2014 2013 2012
Custos com disposição de resíduos, tratamentos de emissões e despesas em mitigação dos seguintes itens: Tratamento e disposição de resíduos  1.838 1.865 1.114
Tratamento de emissões 840 404 529
Certificados de emissão 42 2       166
Depreciação, materiais e manutenção 953 923    1.030
Seguro para responsabilidade ambiental 29 30                    -  
Custos de limpeza total 1.456 1.390       976
  Total 5.158 4.614    3.815
Custos de prevenção e gestão ambiental com base em despesas relacionadas aos seguintes itens: Educação e treinamento 346 81       116
Serviços externos de Gestão Ambiental 532 418       637
Certificação externa 97 96       122
Atividades gerais da Gestão Ambiental 200 54          2
Pesquisa e desenvolvimento -   1                    -  
Despesas para instalar tecnologias limpas -   4                    -
Outros custos com Gestão Ambiental 1.470 1.862    1.569
  Total 2.645 2.516 2.446
  Total Geral      7.803 7.130 6.261

Preservação e gestão de impactos na biodiversidade

A SAMA mantém uma reserva florestal de 2.500 hectares preservada e isolada de impactos ambientais significativos. A área abriga diversos animais silvestres, alguns deles em risco de extinção, e matas ciliares. Por meio do Método de Análise de Soluções de Problemas (MASP), são avaliados aspectos e impactos ambientais para garantir a minimização dos riscos. GRI G4-EN12

GRI G4-EN11, G4-EN13      
Localização Fábrica Colombo - PR Descrição da área A área da Eternit Colombo está inserida na Área de Preservação Ambiental (APA) do Iraí. As APAs são unidades de conservação de uso sustentado instituídas pelo poder público, destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e também objetivando a proteção dos ecossistemas regionais. Localizada na porção leste da região metropolitana de Curitiba, a APA estadual do Iraí estende-se por 115 km2, em áreas de cinco municípios. As características do ambiente natural da APA do Iraí justificam esforços permanentes na sua conservação. Localizada ao pé da vertente ocidental da porção paranaense da Serra do Mar, possui nas suas regiões planas a área de transição entre as florestas Ombrófila Mista, também conhecida como floresta de Araucária, e Ombrófila Densa, abrigando ainda um dos últimos remanescentes de campos de várzea.
Status Reserva Ambiental
Realização do estudo SPVC - mapeamento da flora e da fauna
Tempo de domínio da área Desde 1975
Tamanho da área construída (m2) 58.377
Tamanho da área de preservação (m2) 327.000
Área equivalente 7,1 campos de futebol
Localização Fábrica Simões Filho – BA Descrição da área A área da Eternit Simões Filho está inserida na Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Itamboatá, que leva o nome do rio que banha a região, pertencente a APA Joanes/Ipitanga, importante fonte de recursos hídricos que integra o sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana de Salvador e uma das principais Áreas de Proteção do Recôncavo Norte Baiano. Localizada na porção sudeste do estado, especificamente na região metropolitana de Salvador, a APA Joanes/Ipitanga estende-se por 64463 hectares (equivalentes a 644,63 km2) e abrange os municípios de Camacari, Simões Filho, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Candeias, São Sebastião do Passe, Salvador e Dias D’Ávila. A região onde está inserida a APA Joanes/Ipitanga apresenta clima quente e úmido e abundância de recursos hídricos. As suas belas praias associadas às dunas com vegetação de restinga abrigam espécies da fauna e flora. Os manguezais, ricos em biodiversidade, são encontrados no estuário do Rio Joanes. Na APA são encontradas reminiscências de Mata Atlântica e avifauna bastante representativa.
Status Reserva Ambiental
Realização do estudo Fund. Terra Mirim – mapeamento da flora e da fauna
Tempo de domínio da área Desde 1967
Tamanho da área construída (m2) 53.000
Tamanho da área de preservação (m2) 801.000
Área equivalente 98,2 campos de futebol
Localização SAMA - Minaçu - GO Descrição da área A área de concessão da SAMA totaliza 45 km2, mas aproximadamente 80% dessa área está sob sua tutela na forma de Reserva Florestal e de Reserva Legal, preservadas e inseridas nas adjacências dos demais 20% determinados para as atividades da mineradora superficial (a céu aberto) como extração do minério, beneficiamento e pilhas de deposição de estéril e rejeito. A Reserva Florestal está localizada na Serra de Cana Brava, formada tipicamente pela vegetação típica do bioma cerrado e faz parte da Bacia Hidrográfica do Alto Tocantins. O clima predominante é o tropical úmido com época de chuvas de verão seguidas de invernos bastante secos. Em 2002 iniciou-se a elaboração de um zoneamento ambiental e um plano de manejo, realizados por uma consultoria, com o propósito de conservar a fauna e a flora do local. Entre as diferentes fisionomias vegetais presentes na Reserva Florestal, encontram-se: campos cerrados, cerrado típico, cerradões, floresta estacional, campos rupestres e florestas de galeria. Sama: Reserva Legal, 25 km2 de reserva ativa e 9,9 km2 reserva legal. A biodiversidade está protegida por um corredor de vegetação nativa que possibilita o trânsito dos animais sem que seja necessária a proximidade com os colaborares. Esse corredor natural margeia as cavas, onde acontecem as atividades de extração com a movimentação constante dos caminhões e de máquinas auxiliares. O Criadouro Conservacionista de Quelônios passou a ser mantenedor de fauna silvestre, sendo um habitat protegido por uma área de 29 km2; localizado nas proximidades da Reserva Florestal e da Vila Residencial da Sama em parceria com IBAMA - GO.
Status Reserva Ambiental
Parcerias com terceiros IBAMA - Projeto Quelônios
Tempo de domínio da área Desde 1999
Tamanho (m2) 36.000.000
Área equivalente 4.363,6 campos de futebol
Localização Atibaia - SP Descrição da Área A Tégula Atibaia possui uma área construída de 15.074,87 m2 sobre um terreno cuja área total é de 112.738,24 m2. Da área total, temos a área de APP, cujo tamanho é de 4.881,05 m2. A área de APP é composta de aproximadamente 20% de vegetação nativa (goiabeira, jerivá, assa-peixe, fumo-bravo, tapiá, aroeira, pimenteira, sibipiruna, leiteiro, capororoca e ipê amarelo) e o restante de vegetação rasteira e capim, sendo classificada como Mata Atlântica, por meio de fragmentos de florestas latifoliadas por campo cerrados. A área de APP está localizada sob as coordenadas GEO LATI 745035 e GEO LONG 328084 e pertence à bacia hidrográfica do PCJ - Piracicaba, Capivari e Jundiaí, nome dado devido à definição instituída pela Lei 7.663 de 30 de dezembro de 1991 da Política Estadual de Recursos Hídricos e do Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, uma vez que tais rios (Piracicaba, Capivari e Jundiaí) banham a referida bacia. O clima é do tipo temperado seco, com temperatura média anual de 19o C e umidade do ar de 80%. Está localizada às margens do Ribeirão Ponte Alta, que é divisa entre a Fundição Cruz Aço e a Tégula.
Status Área de Preservação Ambiental
Realização do estudo Paulo C. R. Rocha - Agrimensor
Tempo de domínio da área Desde 1994
Tamanho (m2) 4.881
Área equivalente 0,591 campo de futebol

SAMA é referência nacional em
gestão de resíduos

A SAMA foi uma das empresas selecionadas pelo Ministério do Meio Ambiente como referência na gestão de resíduos. A ação faz parte da Plataforma EducaRES, ferramenta digital que reúne iniciativas envolvendo educação ambiental e comunicação
social em resíduos sólidos.

A empresa se destacou pelo trabalho internamente realizado há 15 anos de coleta seletiva de pilhas e baterias para a cidade de Minaçu. Esse programa é administrado pela área de programas sociais e sustentabilidade. Desde 2012, a mineradora mantém parceria com comerciantes locais e escolas municipais, utilizando coletores próprios para pilhas e baterias. Esses materiais são recolhidos mensalmente para a correta destinação. Ao todo são 13 supermercados, uma loja de informática e 15 escolas participantes do projeto.

De julho de 2012 a agosto de 2014, foram
recolhidos mais de 650 quilos de baterias
e pilhas. Elas são armazenadas na
SAMA em local apropriado até o
recolhimento realizado
por um fornecedor.

Outros subprodutos gerados na
empresa, como óleo e lâmpada,
também têm destinação adequada.

Recuperação e reutilização

Por meio do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) as áreas impactadas pela atividade da mineração no País têm a garantia de recuperação, com o objetivo de garantir a melhor condição possível para o meio ambiente e a integração com a comunidade local. Em 2014, foram replantados cerca de 10,28 hectares de área, com espécies que mais se adaptam à região, como capim agulha (Brachiaria humidicula), crotolária (Crotolária spectabillis), braquiária (Braquiaria decumbens), entre outros. Nos últimos três anos foram recuperados 33,09 hectares.

Conservação

Apoiada pelo Projeto Conscientização Ambiental contra o Desperdício da Água, a SAMA conscientiza os colaboradores e a comunidade sobre a importância do uso racional desse recurso. A SAMA lançou em 2014 o Projeto Cuidando do Rio Bonito, em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Tractebel Energia, Emater, Sindicato Rural e os proprietários ribeirinhos, com o objetivo de revitalizar o rio, realizando o plantio da mata ciliar e o cercamento das nascentes.

Preservação

A SAMA é a primeira empresa no estado de Goiás a manter o primeiro criadouro científico de fauna silvestre para a conservação de tartarugas. Entre as espécies acolhidas pelo criadouro, há tartarugas-da-
amazônia, tracajá cágados, tigres d’água e jabutis. Há aproximadamente 20 anos em atividade, o centro ocupa uma área de aproximadamente 30 mil m2, é regulamentado pelo Ibama e segue todas as normas ditadas pela instituição. Além de identificar e catalogar os animais, acompanhando o desenvolvimento das espécies locais, o projeto envolve ações de educação e conscientização ambiental na região.

A SAMA trabalha ainda na prevenção de queimadas na reserva florestal, em parceria com a Brigada de Incêndio do Programa Antiqueimadas, do criadouro científico de fauna silvestre. Os animais existentes na reserva florestal estão classificados de acordo com critérios da IUCN 2003 e da lista de espécies ameaçadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Em relação às espécies de fauna e flora presentes nas reservas do Grupo, há duas espécies criticamente ameaçadas de extinção, quatro ameaçadas de extinção e cinco vulneráveis. Entre elas, há o mico-leão-dourado, a bugio-marrom e o muriqui-do-sul, que recebem cuidados necessários em parceria com órgãos de proteção ambiental. GRI G4-EN14

A Tégula mantém uma Área de Preservação Permanente (APP) de 4.881,05 metros quadrados, representando 13,52% da área total do terreno. É caracterizada por dois tipos de cobertura vegetal: a vegetação pioneira e vegetação de reflorestamento de Eucalyptus sp, com formação de sub-bosque em estágio inicial de regeneração. Os animais que ali vivem estão classificados de acordo com critérios da IUCN 2014 e com a lista de espécies ameaçadas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO). Consta na lista seu táxon, nome comum e categoria de extinção de acordo com a Portaria no 444, de 17 de dezembro de 2014.


Projeto Quelônios - Minaçu (GO)
Projeto Quelônios - Minaçu (GO)