EN26EN28EN30PG 8
A proteção e o respeito ao meio ambiente são extensões das próprias operações da Eternit e, dessa forma, promovidos diariamente por cada um dos colaboradores da Companhia. Políticas, práticas e procedimentos em responsabilidade socioambiental fazem parte do Programa Sistema Integrado (PSI), disseminado na Eternit.
As operações da Eternit, da Precon e da SAMA são certificadas pela ISO 14001 (Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Gestão em saúde e segurança do trabalho). A SAMA, inclusive, foi a primeira mineradora de crisotila no mundo a adequar-se às normas. O sistema de gestão ambiental adotado por todas essas unidades identifica e controla os aspectos ambientais em consonância com as legislações federal, estaduais e municipais e baseia-se na metodologia Análise de Modo e Efeito de Falha (FMEA, na sigla em inglês).
A Tégula, em processo de adaptação para a certificação ISO 14001, integra desde 2011 o Green Building Council Brasil, entidade que dissemina práticas socioambientais e a certificação Leadership in Energy Environmental Design (LEED) no setor da construção civil. A empresa ainda incorporou, recentemente, ao seu portfólio de produtos madeiras certificadas pelo Conselho Brasileiro de Manejo Florestal FSC Brasil.
Os investimentos ambientais da Eternit totalizaram R$ 5,2 milhões em 2012 (veja informações detalhadas na tabela). No ano, a Companhia não recebeu multas significativas ou sanções por não conformidade com leis e regulamentos ambientais.
EN28A SAMA tem um departamento dedicado à gestão da qualidade, meio ambiente e controle ambiental, que tem como papel manter as certificações e monitorar o impacto ambiental internamente e na cadeia de fornecedores. Em 2012, a Tégula passou a usar uma caixa coletora de água pluvial. Para 2013, prevê a instalação de uma caixa coletora de água e óleo na área de abastecimento do diesel, a troca de tratores antigos e de telhas translucidas das fábricas, e o reforço no sistema de despoeiramento do cimento. Posteriormente, tais ações serão monitoradas para realização de avaliações de mitigação.
EN26| Total de investimentos e gastos em proteção ambiental (R$ mil) | 2012 | 2011 |
|---|---|---|
| Custos com disposição de resíduos, tratamentos de emissões e despesas em mitigação | ||
| Tratamento e disposição de resíduos | 1.114,22 | 966,59 |
| Tratamento de emissões | 462,13 | 1.207,16 |
| Certificados de emissão | - | 73,89 |
| Depreciação, materiais e manutenção | 995,91 | 703,44 |
| Seguro para responsabilidade ambiental | - | - |
| Custos de limpeza total | 439,07 | 1.009,80 |
| Subtotal | 3.011,33 | 3.960,87 |
| Custos com prevenção e gestão ambiental | ||
| Educação e treinamento | 97,40 | 139,98 |
| Serviços externos de gestão ambiental | 492,29 | 629,39 |
| Certificação externa | 42,31 | 36,87 |
| Atividades gerais da gestão ambiental | 1,90 | 1,90 |
| Pesquisa e desenvolvimento | - | - |
| Despesas para instalar tecnologias limpas | - | - |
| Outros custos com gestão ambiental | 1.547,16 | 1.234,99 |
| Subtotal | 2.181,05 | 2.043,13 |
| TOTAL GERAL | 5.192,38 | 6.004,01 |
Materiais
PG 8 PG 9O consumo de materiais da Eternit é otimizado por meio de diversas iniciativas alinhadas ao conceito dos 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Nas unidades que produzem o fibrocimento, todo o material proveniente de quebra ou fora dos padrões de conformidade é moído e reaproveitado. Até mesmo o papel de escritório e as embalagens são utilizados na fabricação de telhas, em vez de serem descartados. Iniciativas como essas fazem parte da política de rejeito zero.
Os eventuais resíduos, entre eles borras oleosas, feltros, mangueiras, pneus e sucatas metálicas são destinados corretamente por intermédio de empresas especializadas. Outros materiais recicláveis são coletados desde 2006 pelo programa RECICLANIT e encaminhados a cooperativas e empresas de reciclagem. Na SAMA, o estéril é depositado em bancas para posterior recuperação e replantio da vegetação. Apenas uma pequena parcela do material é aproveitada pelo projeto Sambaíba, que produz peças artesanais a partir do estéril.
| Materiais utilizados por peso e volume (em mil toneladas, exceto quando indicado) | 2012 | 2011 | Direto | Não renovável | Reciclado | |
| Coberturas de fibrocimento e sistemas construtivos | Mineral crisotila1 | 54,98 | 66,89 | X | X | |
| Calcário1 | 131,70 | 138,40 | X | X | ||
| Celulose reciclada (jornais)1 | 8,95 | 11,71 | X | X | ||
| Celulose branqueada2 | 0,063 | 0,002 | X | X | ||
| Celulose não branqueada2 | 2,22 | 0,92 | X | X | ||
| PVA2 | 1,21 | 0,20 | X | X | ||
| Cimento1 | 397,91 | 433,07 | X | X | ||
| Bobinas de aço | 0,27 | 0,27 | X | X | ||
| Filler | 14,63 | 15,83 | X | X | ||
| Resíduo de calcário (Lama Call)¹ | 2,57 | 5,27 | X | X | ||
| Resina de polietileno | 0,58 | 1,21 | X | X | ||
| Tinta de alumínio¹ (litros) | 6,05 | 10,22 | X | X | ||
| Tinta cerâmica³ (litros) | - | 5,20 | X | X | ||
| Sarrafos de madeira | 9,35 | 9,10 | X | X | ||
| Lâminas de pinus | 2,10 | 4,23 | X | X | ||
| Madeira (pallets) (unidades) | 27,72 | 20,02 | X | X | ||
| Outros materiais líquidos (litros) | 1.259,97 | 1.064,72 | X | |||
| Outros | 4,82 | 1,99 | X | X | ||
| Coberturas de concreto e acessórios | Cimento | 50,41 | 54,52 | X | X | |
| Areia | 224,10 | 242,80 | X | X | ||
| Filler | 0,44 | 1,34 | X | X | ||
| Pigmento | 0,36 | 0,39 | X | X | ||
| Verniz | 0,22 | 0,25 | X | X | ||
| Lecitina de soja | 0,04 | 0,05 | X | |||
| Ripa pinus | 0,10 | 0,12 | X | |||
| Armação pinus | 0,20 | 0,24 | X | |||
| Filme stretch | 0,06 | 0,06 | X | |||
| Outros materiais líquidos (litros) | 648,80 | 656,69 | X | |||
| Mineração do crisotila | Minério | 4.716,44 | 4.914,50 | X | X | |
| Estéril | 14.561,51 | 11.889,68 | X | X | ||
| Plástico | 0,28 | 0,28 | X | X | ||
| Madeira (pallets) | 3,63 | 3,63 | X | |||
| Diversos | 15,15 | 15,09 | X | |||
| Saco sanfonado para embalagem | 5,53 | 5,83 | X | X | ||
1. Diminuição em 2012 decorrente de menor volume de produção.
2. Aumento da produção de produtos sem amianto.
3. Não é mais utilizada, porque houve descontinuidade na fabricação da Eterville.
| Total de insumos usados, diretos e não renováveis (valores em milhares) | 2012 | 2011 |
| Total de insumos usados no Grupo Eternit (toneladas) | 20.214,62 | 17.817,84 |
| Total de insumos usados no Grupo Eternit (litros) | 1.914,82 | 1.736,84 |
| Total de insumos usados no Grupo Eternit (unidades) | 27,72 | 20,02 |
| Total de materiais não renováveis (toneladas) | 20.161,84 | 17.766,12 |
| Total de materiais não renováveis (litros) | 1.914,82 | 1.736,84 |
| Total de materiais direto (toneladas) | 20.171,37 | 17.780,84 |
| Total de materiais direto (litros) | 6,05 | 15,42 |
| Total de materiais direto (unidades) | 27,72 | 20,02 |
O reaproveitamento dos pallets e o consumo de celulose reciclada garantem o índice de 1,48% de insumos provenientes de reciclagem no processo produtivo. Em 2012, na SAMA, houve derramamento de 80 litros de óleo lubrificante na planta industrial. As providências foram tomadas imediatamente, por meio de kit de emergência para limpeza e destinação de derramamentos, assim não ocorreu impacto no solo. Já na Eternit e na Tégula, não ocorreu derramamento em nenhuma das unidades.
EN2EN23Embalagens
EN27PG 8A Eternit e a Precon Goiás reaproveitam 100% das embalagens do mineral crisotila no processo fabril do fibrocimento. Na SAMA, há a utilização das partes finais dos lotes de produção que não completaram um pallet para formar novos lotes. Em 2012, a soma dessas partes resultou em um aproveitamento de 25.360 sacos de ráfia. Na Tégula, a fábrica de Içara (SC) controla a recuperação de ripas no processo de carregamento, tendo recuperado 1.923 peças em 2012. No ano, a fábrica comercializou 5.819 quilos de sucata de ferro e papelão gerados, recuperando um valor de R$ 1.523,30. Em Atibaia (SP), as ripas das telhas Big e a armação das telhas Tradição e Double S foram retiradas, o que reduziu o consumo de ripas e armações em 45,5 metros cúbicos.
EN22EN24| Peso total de resíduos, por método e tipo de disposição (t) | ||
| Reutilização | Perigosos | 161,52 |
| Reciclagem | Não perigosos | 664,09 |
| Perigosos | 10,00 | |
| Recuperação | Não perigosos | 83,70 |
| Incineração | Perigosos | 39,35 |
| Aterro sanitário | Não perigosos | 382,21 |
| Perigosos | 10,75 | |
| Aterro industrial | Perigosos | 5,01 |
| Coprocessamento | Perigosos | 125,00 |
| Outros | Perigosos | 86,65 |
| Não perigosos | 4.474,61 | |
| Total | 6.042,90 | |
das embalagens do mineral crisotila são reaproveitadas no processo produtivo
Energia
EN5EN6EN7PG 8PG 9Em Colombo (PR), a unidade conta com uma caldeira à lenha para a geração de energia, abastecida parcialmente por resíduos do processo de produção do Painel Wall e em substituição ao GLP, o que representou uma economia de R$ 150 mil ao ano. Além disso, existem iniciativas de substituição de motores nas fábricas por modelos mais eficientes e em 2013 será feito um projeto-piloto para a instalação de lâmpadas LED, reduzindo o consumo de energia.
Na SAMA, o consumo de energia foi reduzido em 4,82% devido a iniciativas de conscientização, execução do projeto de eficiência energética do almoxarifado e projeto Seis Sigma aplicados na área industrial. Nas cavas da mineradora, o abastecimento dos tanques d’água por caminhões pipa em vez do acionamento de bombas no horário de ponta resultaram na redução do consumo de energia em 2,55% no ano.
Já na Tégula, a unidade Frederico Westphalen (RS) instalou telhas translúcidas para aproveitar a claridade natural e substituiu a iluminação externa de sódio por lâmpadas econômicas, acionadas por sensores de presença. Na Tégula Içara (SC), foram colocados exaustores eólicos para dar maior conforto térmico aos colaboradores, melhorando o ambiente de trabalho, e o óleo diesel foi substituído por gás como combustível. Outro fato é a troca do diesel pelo gás. A Tégula Atibaia (SP) detém ainda um conjunto de placas para captação de energia solar com o objetivo de diminuir a queima de combustíveis dos aquecedores de água. Os painéis solares trouxeram uma redução no consumo de energia da ordem de 1.174,140 kWh/ano.
EN5EN6EN18
EN3
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EN4
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Emissões EN29
A Companhia monitora as emissões em suas fábricas e na mineradora por meio de processos alinhados ao Sistema de Gestão Ambiental, facilitando a integração dos dados e a comparabilidade com anos anteriores. A Companhia tem a meta de concluir e divulgar seu inventário de emissões em 2014.
Na SAMA, o combustível utilizado nos 5 fornos para a secagem do minério é o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), cujo consumo médio é de 302.000,00 kg por mês. O GLP tem vantagens como facilidade de manuseio, transporte e armazenagem, rápida combustão e elevado poder calorífico. Também é uma fonte limpa de energia, pois não produz resíduos tóxicos e gera baixa emissão de monóxidos de carbono, óxidos de nitrogênio e materiais particulados, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa. O resultado dos monitoramentos realizados na saída da chaminé dos fornos indica resultados de emissões abaixo do limite estabelecido pela legislação, embora ainda não haja parâmetros publicados. A Tégula tem como meta iniciar o monitoramento da emissão de óxidos de nitrogênio até 2014.
EN29EN20Na Tégula, a troca do óleo diesel por GLP no queimador do boiler gerará uma economia anual estimada em R$ 18 mil. Em São José do Rio Preto (SP), houve a substituição de diesel por GLP no sistema de aquecimento das câmaras de cura, e essa economia não foi calculada.
Em 2012, apenas a SAMA realizou inventário de emissões diretas e indiretas. Para ter acesso ao inventário, consulte o relatório de sustentabilidade SAMA 2012 em www.sama.com.br. A Eternit voltará a realizar o inventário a partir de 2013, e a Tégula tem a meta de implantar a partir de 2013 o sistema de monitoramento dos gases de efeito estufa da frota movida a diesel e dos veículos a diesel que trafegam dentro da área da planta de Atibaia (SP), por meio de amostragem utilizando-se do anel de Ringelmann. Os motoristas que estiverem com o caminhão fora do padrão serão comunicados formalmente e, caso o problema persista, não poderão entrar nas unidades.
EN16EN17| Consumo de HCFC – 141B (kg) – SAMA | |
| 2012 | 150 |
| 2011 | 90 |
Com relação às demais emissões, a SAMA tem um sistema de gerenciamento do gás HCFC-141B, utilizado nos condicionadores de ar dos equipamentos de mineração.
A elevação no consumo de HCFC-141B se deve ao aumento da frota de equipamentos de mineração, que passou de 24 para 59. Esse gás é utilizado nos condicionadores de ar dos equipamentos de mineração incluindo moto niveladora, escavadeira, caminhão, trator de rodas e esteiras, carregadeira, pipa d’água e perfuratriz.
As unidades da Eternit, da Precon Goiás e da Tégula não utilizam substâncias que tenham impacto sobre a camada de ozônio ou abrangidas pelos Anexos A, B, C e E do Protocolo de Montreal. Os aparelhos de refrigeração da Tégula, por exemplo, utilizam recarga de gás R22, que não causam esse tipo de dano.
EN19
As unidades da Eternit, Precon e SAMA realizam ainda monitoramento e controle das fibras em suspensão.
EN20| Controle de Emissões | |
| SAMA | |
| Controle | Filtros mangas - Filtros mangas e de cartuchos - Todas as chaminés, aspiradores de pó e máquinas varredeiras possuem sistema de filtros manga e cartucho, que tem por objetivo filtrar geração de particulados. Além dos monitoramentos, existe um colaborador por turno responsável pela inspeção diária das mangas e filtros. |
| Fibras em suspensão | Sama - Mensalmente, Trimestralmente ou Semestralmente, são realizados monitoramentos em diversos pontos da empresa e no seu entorno, com o objetivo de mensurar a quantidade de fibras/cm3 de ar. Para fibras inorgânicas (amostragem ocupacional), o limite estabelecido pelo Acordo Nacional para Uso Seguro do Crisotila é 0,10 fibras/cm3 ar, e em 2012 100% dos postos de trabalho (88 pontos de medição) apresentaram média abaixo do limite, lembrando que o limite da NR-15, Anexo 12, é de 2,0 fibras/cm3. |
| Eternit e Precon | |
| Controles | Relatório de monitoramento de emissões atmosféricas, que fornece dados para avaliação/monitoramento dos poluentes atmosféricos. |
| Fibras em suspensão | Avaliação semestral da concentração de poeira de amianto em suspensão no ar dos locais de trabalho, onde a empresa se compromete a manter a concentração máxima de 0,10 fibras/cm3 de amianto. |
| Resultados | Emissões atmosféricas da fábrica de fibrocimento: 4,53 mg/Nm3 de material particulado. Emissões atmosféricas da fábrica de mármore sintético: 18,66 mg/Nm3 de material particulado. Fibras em suspensão: < 0,1 f/cm3. |
| Considerações | Os valores obtidos das coletas das emissões atmosféricas apresentam-se dentro dos limites máximos permitidos pela Resolução CONAMA nº 382/2006 A concentração de fibras de amianto em suspensão encontra-se abaixo do limite de 2,0 fibras/cm3 estabelecido pelo Anexo 12 da Norma Regulamentadora NR 15. |
Água
EN9EN10PG 8PG 9Nas fábricas da Eternit e da Precon, a água proveniente do processo produtivo é armazenada em tanques de decantação e, posteriormente, utilizada em um circuito fechado de reaproveitamento. Com isso, ocorrem perdas apenas por evaporação e não há descarte de água nessas unidades. Já a água utilizada nas instalações administrativas passa pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da unidade para ser reutilizada para a irrigação de áreas verdes. Em algumas unidades, há ainda iniciativas de captação de água da chuva.
EN8| Total de água retirada por fonte | 2012 | 2011 |
| Água de superfície (rios) | 664.203 | 649.248 |
| Água subterrânea | 819.611 | 861.777 |
| Água de chuva (coletada/armazenada) | 312.410 | 442.000 |
| Abastecimento municipal | 129.926 | 228.362 |
| Abastecimento (outros) | 0 | - |
| Total de m3 | 1.926.148 | 2.181.387 |
Em 2012, a SAMA recirculou e reutilizou 14.086 m³ de água, o que representa 1,12% do volume total de água consumida. Essa água provém, entre outras fontes internas, da lagoa de estabilização da ETE. Além disso, todas as unidades da Tégula reutilizaram água de lavagem da máquina de verniz, o que corresponde a 1,17% de reúso nas fábricas.
Os efluentes totalizaram 9.216,48 m³ na Eternit e 116.921,00 m³ na SAMA. Na Tégula, não houve descarte significativo, referindo-se apenas aos efluentes administrativos para as redes de esgoto locais.
EN21Todo o efluente gerado no processo produtivo da SAMA é direcionado para a Estação de Tratamento de Efluentes, onde ocorre o tratamento biológico. São realizadas análises químicas periódicas para avaliação da qualidade dos efluentes (algumas com frequência diária, outras mensal e/ou semestral), em atendimento a padrões estabelecidos pela resolução Conama nº 430/2011. Os resultados das análises e avaliações em 2012 atestam o cumprimento da legislação.
EN25 |
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Biodiversidade PG 8
A Eternit monitora e incentiva a preservação da biodiversidade em áreas de proteção ambiental dentro ou próximas de suas unidades operacionais. Somados, esses hábitats naturais protegidos abrangem uma área equivalente a mais de 4 mil campos de futebol, com diversas espécies da fauna e flora do Brasil.
EN11EN13| Áreas protegidas | ||
| Localização | Fábrica Colombo (PR) | Está inserida na Área de Preservação Ambiental (APA) do Iraí, na porção leste da região metropolitana de Curitiba e que se estende por 115 km² em 5 municípios. Localizada ao pé da vertente ocidental da porção paranaense da Serra do Mar, tem nas suas regiões planas a área de transição entre as florestas Ombrófila Mista, também conhecida como floresta de Araucária, e Ombrófila Densa, abrigando ainda um dos últimos remanescentes de campos de várzea. |
| Status | Reserva ambiental | |
| Tempo de domínio da área | Desde 1975 | |
| Tamanho área construída (m2) | 58.377 | |
| Tamanho área preservação (m2) | 327.000 | |
| Área equivalente | 7,1 campos de futebol | |
| Localização | Fábrica Simões Filho (BA) | Está inserida na Sub-Bacia Hidrográfica do Rio Itamboatá, que pertence à APA Joanes/Ipitanga. Localizada na região metropolitana de Salvador, estende-se por 644,63 km² e abrange os municípios de Camaçari, Simões Filho, Lauro de Freitas, São Francisco do Conde, Candeias, São Sebastião do Passe, Salvador e Dias D’Ávila. Apresenta clima quente-úmido e suas belas praias associadas às dunas com vegetação de restinga abrigam espécies da fauna e da flora. Os manguezais, ricos em biodiversidade, são encontrados no estuário do Rio Joanes. Na APA são encontrados remanescentes de Mata Atlântica e avifauna bastante representativa. |
| Status | Reserva ambiental | |
| Tempo de domínio da área | Desde 1967 | |
| Tamanho área construída (m2) | 53.000 | |
| Tamanho área preservação (m2) | 801.000 | |
| Área equivalente | 98,2 campos de futebol | |
| Localização | SAMA – Minaçu (GO) | A Reserva Florestal está localizada na Serra de Cana Brava formada tipicamente pela vegetação típica do Bioma Cerrado e faz parte da bacia hidrográfica do Alto Tocantins. O clima predominante é o tropical úmido com duas estações, épocas de chuvas de verão seguidas de invernos bastante secos. |
| Status | Reserva ambiental | |
| Tempo de domínio da área | Desde 1999 | |
| Tamanho área construída (%) | 20 | |
| Tamanho área preservação (%) | 80 | |
| Tamanho (m2) | 36.000.000 | |
| Área equivalente | 4.363,6 campos de futebol | |
| Localização | Atibaia (SP) | A área de APP é composta de aproximadamente 20% de vegetação nativa (goiabeira, jerivá, assa peixe, fumo bravo, tapiá, aroeira, pimenteira, sibipiruna, leiteiro, capororoca e ipê amarelo) e o restante de vegetação rasteira e capim, sendo classificada como Mata Atlântica, em razão dos fragmentos de florestas latifoliadas por campo-cerrados encontrados nessa região. Pertence à bacia hidrográfica do PCJ – Piracicaba, Capivari e Jundiaí. O clima é do tipo temperado seco, com temperatura média anual de 19º C e umidade do ar de 80%. |
| Status | Área preservação ambiental | |
| Tempo de domínio da área | Desde 1994 | |
| Tamanho área construída (m2) | 150.74,87 | |
| Tamanho área preservação (m2) | 4.881,05 | |
| Tamanho (m2) | 4.881 | |
| Área equivalente | 0,591 campos de futebol | |
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| Mamíferos | Aves | Répteis | Anfíbios | Peixes | Insetos | Flora | |
| NÚMERO DE ESPÉCIES | 31 | 69 | 3 | 4 | 21 | 31 | 0 |
| ETERNIT | Muriqui | Pomba-de-espelho | Cnemidophorus vacariensis | Sapinho-dourado | Peixe-anual | Irati | |
| Onça-pintada | Gavião-real | Ditaxodon taeniatus | Perereca-zebra | Piabinha | Mandaçaia-do-chão | ||
| Mandaçaia-do-chão | Cágado-rajado | Limnomedusa macroglossa | Bagre-sapo | Mirim-do-chão | |||
| Guariba | Galito | Eleutherodactylus paranaensis | Dourado | ||||
| NÚMERO DE ESPÉCIES | 8 | 1 | 0 | 0 | 0 | 0 | 15 |
| TÉGULA | Jaguatirica | Arara-azul-pequena | Pau-brasil | ||||
| Mico-leão-dourado | Palmeiras | ||||||
| Onça-pintada | Bromélias | ||||||
| NÚMERO DE ESPÉCIES | 7 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 4 |
| SAMA | Cebus xanthosternos (macaco-prego) | Myracrodruon urundeuva (Aroeira) | |||||
| Chrysocyon brachyurus (lobo guará) |
Plano de recuperação de áreas degradadas
EN12EN14EN26PG 8
As áreas impactadas pela atividade da mineração no país têm a garantia de recuperação, segundo o Plano de Recuperação das Áreas Degradadas (PRAD) do governo brasileiro. A recuperação de áreas adjacentes à SAMA faz parte do escopo de negócio da Companhia. Muito além de atender ao caráter obrigatório condicionante exigido pelo governo, a mineradora antecipa os trabalhos de revegetação de áreas degradadas.
Todo o estéril resultante da lavra é depositado em bancas de deposição próximas à mina. À medida que a exploração da mina avança, inicia-se a recuperação de áreas que não serão mais foco da atividade operacional. Nelas, o estéril é depositado, coberto com solo e tratado quimicamente para garantir riqueza de nutrientes que possibilitem o crescimento da vegetação.
A área em recuperação passa ainda por um processo de drenagem hidráulica a fim de evitar a erosão. Só então são plantadas mudas de plantas nativas e exóticas. Desde 1986, já vêm sendo realizados replantios nas áreas adjacentes à mina, cuja evolução é monitorada anualmente. Em 2012, o processo de recuperação foi iniciado em 7,53 hectares. Para 2013, a previsão é de replantar 8 a 10 hectares da área degradada. Algumas das espécies nativas que já tiveram boa adaptação nas áreas recuperadas são: Angico, Aroeira, Embaúba, Angico do Cerrado, Ipê e Periquiteira.
Entre os anos de 1986 e 2012 foram revegetados mais de 103,69 hectares. A Eternit e a Precon Goiás mantêm áreas de preservação isoladas. Além disso, efetuam avaliação de aspectos e impactos ambientais por meio da Análise do Tipo e Efeito de Falha (FMEA, na sigla em inglês). Já na Tégula, está em implantação o sistema de gestão ambiental ISO 14001.
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29km2 É a área de abrangência do criadouro científico de fauna silvestre nas proximidades da Reserva Florestal e da Vila Residencial da SAMA. Abriga, entre outros, araras, papagaios, emas, macacos-prego, saguis, cágados e jabutis. |
Conservação
O Projeto Conscientização Ambiental contra o Desperdício da Água, promovido pela SAMA desde 1999, conscientiza a comunidade local, as escolas da região e os colaboradores sobre a importância do uso racional da água. As ações são intensificadas no período de estiagem, contribuindo para evitar desperdícios e melhorar a qualidade de vida na região. A empresa também contribui para prevenção de queimadas na Reserva Florestal da mineradora por meio do apoio de sua Brigada de Incêndio ao programa Antiqueimadas. A iniciativa engloba a construção de espaços de limpeza a seco ou molhado, para evitar a propagação de incêndios com a conscientização de fazendeiros do entorno sobre os impactos negativos da queimada para aproveitamento do solo na agricultura.
As fábricas da Eternit também apoiam ações locais ligadas à conservação do meio ambiente. No Rio de Janeiro, participa do projeto Adoção é o Bicho do Rio Zoo – Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, e está envolvida no Projeto Monitor Ambiental, do Centro de Educação Ambiental Jequiá. Em Goiânia, apoia desde 2004 a Campanha de Preservação do Rio Araguaia, voltada à educação ambiental de turistas e da população.