GRI 2.10
A população mundial cresce a uma taxa de 1,7% ao ano e esse crescimento ocorre, principalmente, nas economias emergentes em que se verifica também o aumento progressivo da renda global. Consequentemente, torna-se maior a demanda pelo consumo de alimentos. Estimativas da Food and Agricultural Policy Research Institute (FAO) apontam que a produção de alimentos irá crescer em mais de 40% até 2030 e em mais de 70% até 2050, cenário que oferece fundamentos sólidos e bastante satisfatórios para o otimismo em relação ao mercado internacional de soja.
Da mesma forma, a realidade macroeconômica brasileira tem-se mostrado favorável ao setor agroalimentício nos últimos anos, a despeito dos desdobramentos da crise financeira internacional. Contribuiu para tal panorama o fortalecimento da economia doméstica em 2011: baixa taxa de desemprego (4,7%); aumento real da renda média do trabalhador (em 2,7%); e aumento de consumo estimulado pela oferta de crédito.
Neste contexto, as operações da Algar Agro têm perspectivas bastante positivas, tanto no que se refere ao comércio exterior como às operações no Brasil, uma vez que a Companhia vem atuando nas duas frentes. Em 2011, cerca de 50% da originação de soja da Companhia seguiu para o mercado externo, sobretudo Europa e Ásia, na forma de grão e farelo RaçaFort. A outra parte, incluindo a produção do óleo de soja, foi destinada ao mercado interno, em regiões bastante promissoras: o Sudeste, responsável pela maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro; e as regiões Norte e Nordeste, onde o crescimento do consumo tem sido uma constante.
Também favorecem os negócios da Algar Agro nas duas frentes de negócios (mercado interno e exportação) os prósperos programas para a utilização de biodiesel que estão sendo desenvolvidos em diferentes países, o que amplia a demanda por grãos e sementes oleaginosas.
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