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Relatório Anual de Sustentabilidade 2012

Mensagem do
diretor-presidente

GRI 1.1 | 1.2

A QGEP utiliza as melhores tecnologias disponíveis, com investimentos em pesquisa e profissionais altamente qualificados, para que as novas operações sejam assertivas e agregadoras de valor ao nosso portfólio

Suportado pela demanda do setor de serviços e das residências, o consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 3,5% em 2012, o que proporcionou um incremento na produção de gás na ordem de 7% no Brasil. Para a QGEP, esse crescimento produtivo foi percebido no Campo de Manati, o maior Campo em produção no país no último ano, com volume médio diário de 6,1 milhões de metros cúbicos por dia.

As palavras de ordem em 2012 para a QGEP foram, de fato, planejamento, estruturação dos projetos em desenvolvimento, estudo de novas oportunidades no mercado e preparação para enfrentar os desafios operacionais dos próximos anos. A nossa posição financeira privilegiada, com baixo nível de endividamento e fluxo de caixa positivo e os recursos captados no IPO em 2011 estão disponíveis para investimentos estratégicos.

Desenvolvemos nosso trabalho utilizando as melhores tecnologias disponíveis e profissionais altamente qualificados, para que essas novas operações sejam um sucesso e coloquem nossa companhia em outro patamar no cenário de óleo e gás no Brasil.

No entanto, faz parte do nosso universo setorial um certo nível de risco, compensado na Companhia pelo diversificado portfólio de ativos, foco em segurança e dedicação para avaliação de novos prospectos. Além disso, a postura transparente da QGEP continuou fortalecendo o nosso relacionamento com o mercado, impactando positivamente a credibilidade de nossa companhia e, consequentemente, de nossos papéis.

Em 2012, deparamo-nos com o insucesso do poço Ilha do Macuco, cuja perfuração não comprovou zonas potencialmente produtoras. Esse tipo de situação faz parte da nossa realidade, mas, com o bom desempenho do Campo de Manati, obtivemos resultados excelentes no ano, com boas perspectivas. Registramos em 2012 receita líquida da ordem de R$ 460 milhões, fluxo de caixa operacional recorde de R$ 254 milhões e lucro líquido de R$ 82 milhões.

Adquirimos também participação no Bloco BM-C-27, na Bacia de Campos. Essa aquisição reforça a estratégia da QGEP de expandir e diversificar seu portfólio exploratório, com ativos de alta qualidade. A entrada na Bacia de Campos, maior produtora de óleo do Brasil, tendo a Petrobras como operadora dos Blocos, muito vai alavancar nossas operações.

Concluímos também a perfuração do poço Carcará, do Bloco BM-S-8 da Bacia de Santos, e os resultados obtidos foram extremamente promissores. Para 2013, está previsto o início da perfuração dos poços do Campo de Atlanta, onde a QGEP é operadora, com a produção do primeiro óleo prevista para o início de 2015. O volume in situ nessa área, que inclui o Campo de Oliva, é da ordem de 2,1 bilhões de barris de óleo equivalente. A sua localização na zona de exclusão do pré-sal demonstra o acerto da estratégia da QGEP na aquisição desse ativo e, consequentemente, na diluição dos riscos do nosso negócio.

Ainda nesse Bloco, está em preparação uma perfuração para objetivos no pré-sal, que será iniciada em 2014. Nossos avanços operacionais, aliados aos valores do Grupo Queiroz Galvão, com o suporte contínuo do nosso Conselho de Administração, têm nos permitido implementar nossa estratégia de crescimento, sempre com foco no respeito e na transparência com todos os nossos públicos, na atuação ambientalmente correta e na segurança operacional, de acordo com os dez princípios do Pacto Global, do qual somos signatários.

Temos confiança de que estamos preparados para dar continuidade à nossa já bem sucedida estratégia, gerando valor para toda a sociedade e contribuindo para o desenvolvimento do país. Um abraço.



Lincoln Rumenos Guardado Diretor-presidente