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Relatório Anual de Sustentabilidade 2012

Glossário

Glossário

1. 1P ou reservas provadas: São as quantidades de petróleo que, por meio de análises de dados de geociências e engenharia, podem ser estimadas com certeza plausível de serem comercialmente recuperáveis a partir de uma determinada data, em reservatórios conhecidos e em conformidade com normas governamentais, métodos operacionais e condições econômicas determinadas.

2. 2C: Estimativa de recursos contingentes com chances iguais (50%/50%) de serem alcançadas ou excedidas.

3. 2P: É a soma das reservas provadas e prováveis, que equivale ao cenário da melhor estimativa.

4. 3C: Alta estimativa de recursos contingentes para refletir uma faixa de incerteza.

5. 3P: É a soma das reservas provadas, prováveis e possíveis, que equivale ao cenário da estimativa mais alta.

6. Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP): Órgão regulador do setor de petróleo e gás natural no Brasil.

7. Águas profundas: Profundidade de água de 401 a 1.500 metros.

8. Águas rasas: Profundidade da água de 400 m ou menos.

9. Águas ultraprofundas: Profundidade da água com mais de 1.501 m.

10. API: Forma de expressar a densidade relativa de um óleo ou derivado. A escala API, medida em graus, varia inversamente à densidade relativa, isto é, quanto maior a densidade relativa, menor o grau API. O grau API é maior quando o petróleo é mais leve. Petróleos com grau API maior que 30 são considerados leves; entre 22 e 30 graus API, são médios; abaixo de 22 graus API, são pesados; com grau API igual ou inferior a 10, são petróleos extra pesados. Quanto maior o grau API, maior o valor do petróleo no mercado. Profundidade de água de 401 a 1.500 m.

11. Arenito friável: A friabilidade de um arenito está diretamente relacionada às forças de compactação, ao tipo de cimentação e à dissolução dos grãos nos pontos de contato. A cimentação é o fator preponderante na determinação da consolidação de um arenito. Os agentes cimentantes mais comuns são o quartzo, a calcita (carbonato de cálcio) e a adolomita (carbonato de magnésio). Se considerarmos que o agente cimentante reduz a porosidade e a permeabilidade pelo preenchimento dos poros da rocha, podemos deduzir que formações confinadas em ambientes com baixa geração de minerais cimentantes comumente resultarão em reservatórios de alta permeabilidade, que, se por um lado têm grande potencial para produção de óleo, também o têm para a produção de areia. A coesão é uma característica de uma formação produtora de se manter íntegra diante das condições de pressão e vazão utilizados na produção. Quanto maior a coesão de uma formação, maior a consolidação, porém, menor a permeabilidade. A condição primordial para identificação de arenitos friáveis é a definição de seu modelo de deposição geológico. Com esse conhecimento, escolhe-se a melhor técnica de contenção de areia que será adotada para o reservatório em análise.

12. Bacia: Depressão da crosta terrestre onde se acumulam rochas sedimentares que podem ser portadoras de óleo e/ou gás, associados ou não.

13. Barril de óleo equivalente: Barris de óleo equivalente por dia.

14. Barril de óleo ou bbl: Um barril stock tank, medida-padrão de volume de petróleo correspondente a cerca de 159 litros.

15. Bbl/dia: Barris por dia. Forma de expressar a densidade relativa de um óleo ou derivado.

16. Bloco(s): Parte(s) de uma bacia sedimentar, com superfície poligonal definida pelas coordenadas geográficas de seus vértices e profundidade indeterminada, onde são desenvolvidas atividades de exploração ou produção de petróleo e gás natural.

17. Boe (barril de óleo equivalente): Medida de volume de gás convertido para barris de petróleo utilizando-se de um fator de conversão no qual 1.000 m3 de gás igual a 1 m3 de óleo/condensado (equivalência energética) e 1 m3 de óleo/condensado igual a 6,29 barris.

18. Bpd: Barris por dia.

19. Brent dated: Cotação publicada diariamente pela Platt's Crude Oil Marketwire que reflete o preço de cargas físicas do petróleo Brent embarcadas de 7 a 17 dias após a data de fechamento do negócio no terminal de Sullom Voe, na Grã-Bretanha.

20. Campo boed: Área que contempla a projeção horizontal de um ou mais reservatórios contendo óleo e/ou gás natural em quantidades comerciais.

21. Capacidade instalada: Capacidade de projeto da unidade, autorizada pela ANP.

22. CCOS: Chance de sucesso comercial (Commercial Chance of Success).

23. Completação de poços: Ao completar o poço para a produção, é preciso revesti-lo com tubos de aço. Coloca-se em torno dele uma camada de cimento, para impedir a penetração de fluídos indesejáveis e o desmoronamento de suas paredes. A operação seguinte é o canhoneio: um canhão especial desce pelo interior do revestimento e, acionado da superfície, provoca perfurações no aço e no cimento, abrindo furos nas zonas portadoras de óleo ou gás, permitindo o escoamento desses fluídos para o interior do poço. Outra tubulação, de menor diâmetro (coluna de produção), é introduzida no poço para conduzir os fluídos até a superfície. Instala-se na boca do poço um conjunto de válvulas conhecido como árvore-de-natal para controlar a produção. Área que contempla a projeção horizontal de um ou mais reservatórios contendo óleo e/ou gás natural em quantidades comerciais.

24. Concessão: Outorga estatal de direito de acesso a uma determinada área e por determinado período de tempo, por meio da qual são transferidos, do país em questão à empresa concessionária, determinados direitos sobre os hidrocarbonetos eventualmente descobertos.

25. Condensado: Líquido do gás natural obtido no processo de separação normal de campo, que é mantido na fase líquida nas condições normais de pressão e temperatura.

26. Descoberta: De acordo com a Lei do Petróleo, é qualquer ocorrência de petróleo, gás natural ou outros hidrocarbonetos, minerais e, em termos gerais, reservas minerais localizadas na concessão, independente da quantidade, qualidade ou comercialidade, confirmadas por, pelo menos, dois métodos de detecção ou avaliação (definição de acordo com o contrato de concessão da ANP). Para ser considerada comercial, uma descoberta deverá apresentar retornos positivos em um investimento em condições de mercado para seu desenvolvimento e produção.

27. Downstream: Atividades de refino do petróleo bruto, tratamento do gás natural, transporte e comercialização/distribuição de derivados.

28. E&P: Exploração e Produção.

29. EBITDA (Earnings before interest, taxes, depreciation & amortization expenses): Resultado antes de juros, impostos, depreciação e despesas de amortização.

30. EPC (Engineering, Procurement and Construction): Empresa ou conjunto de empresas responsável pela execução das fases de projeto(s), aquisição de material e contratação de serviços, visando à construção de determinada obra.

31. Farm-in e farm-out: processo de aquisição parcial ou total dos direitos de concessão detidos por outra empresa. Em uma mesma negociação, a empresa que está adquirindo os direitos de concessão está em processo de farm-in, e a empresa que está vendendo os direitos de concessão está em farm-out.

32. FOB (free on board): Preço de venda da mercadoria, acrescido de todas as despesas do exportador até sua colocação no mercado.

33. Formação: Conjunto de rochas ou minerais que tem características próprias, em relação a sua composição, idade, origem ou outras propriedades similares.

34. FPSO: Floating Production Storage Offloading (Produção, Armazenagem e Transferências Flutuantes).

35. Gás associado: Gás natural produzido juntamente com o óleo.

36. Gas lift: Método de elevação artificial do petróleo, assim como os diversos tipos de bombeio. Consiste na injeção de gás sob pressão na coluna de produção por meio de válvulas situadas próximas ao intervalo produtor. O gás se mistura ao petróleo, diminuindo sua densidade média, fazendo com que a pressão do reservatório seja suficiente para elevar o petróleo até a superfície.

37. Gás liquefeito de petróleo (GLP): Mistura de hidrocarbonetos com alta pressão de vapor, obtida do gás natural em unidades de processo especiais, que é mantida na fase líquida em condições especiais de armazenamento na superfície.

38. Gás não associado: Gás livre no reservatório ou em presença de pequenas quantidades de óleo.

39. Gás natural: Todo hidrocarboneto ou mistura de hidrocarbonetos que permaneça em estado gasoso nas condições atmosféricas normais, extraído diretamente a partir de reservatórios petrolíferos ou gaseíferos, incluindo gases úmidos, secos, residuais e gases raros.

40. GCOS: Chance de Sucesso Geológico (Geological Chance of Success).

41. Ibama: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

42. IGP-DI (Índice Geral de Preços): Conceito de Disponibilidade Interna, apurado mensalmente pela Fundação Getulio Vargas. É um dos indicadores de variações de preços adotados na economia nacional.

43. In situ: Volume originalmente contido no reservatório antes de qualquer produção de petróleo ou gás natural.

44. Índice de sucesso exploratório: Número de poços exploratórios com presença de óleo e/ou gás comerciais em relação ao número total de poços exploratórios perfurados e avaliados no ano em curso.

45. Líquido de gás natural (LGN): Parte do gás natural que se encontra na fase líquida em determinada condição de pressão e temperatura na superfície obtida nos processos de separação de campo, em unidades de processamento de gás natural ou em operações de transferência em gasodutos.

46. MMm3/dia: Milhões de metros cúbicos por dia.

47. Offshore: Localizado ou operado no mar.

48. Óleo combustível: Frações mais pesadas da destilação atmosférica do petróleo. Largamente utilizado como combustível industrial em caldeiras, fornos etc.

49. Óleo: Porção do petróleo existente na fase líquida nas condições originais do reservatório e que permanece líquida nas condições de pressão e temperatura de superfície.

50. Onshore: Localizado ou operado em terra.

51. Operador(a): Empresa legalmente designada para conduzir e executar todas as operações e atividades na área de concessão, de acordo com o estabelecido no contrato de concessão celebrado entre a ANP e o concessionário.

52. Países da Opep: Argélia, Indonésia, Irã, Iraque, Kuwait, Nigéria, Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Venezuela.

53. Petróleo cru (ou óleo cru): Aquele que entra pela primeira vez numa planta de processo.

54. Petróleo: Todo e qualquer hidrocarboneto líquido em seu estado natural, a exemplo do óleo cru e condensado.

55. PRMS: Petroleum Resources Management System (Sistema de Gestão de Recursos Petrolíferos).

56. Prospecto(s) exploratório(s) Petróleo Acumulação: Potencial mapeado por geólogos e geofísicos no qual se estima probabilisticamente que exista uma acumulação comercial de óleo e/ou gás natural e que esteja pronta para ser perfurada.

57. Rating: Classificação ou avaliação de risco.

58. Recursos contingentes brutos: Representa a totalidade dos recursos contingentes.

59. Recursos contingentes líquidos: Representa a participação da companhia dos recursos contingentes.

60. Recursos contingentes: Representam as quantidades de óleo, condensado e gás natural que são potencialmente recuperáveis a partir de acumulações conhecidas pelo desenvolvimento de projetos, mas que no presente não são consideradas comercialmente recuperáveis por força de uma ou mais contingências.

61. Recursos prospectivos: Recurso prospectivo multiplicado pela probabilidade de sucesso geológico.

62. Reservas possíveis: As reservas possíveis são as reservas adicionais que a análise dos dados de geociências e engenharia indica apresentarem probabilidade menor de serem recuperáveis do que as reservas prováveis.

63. Reservas provadas: São as quantidades de petróleo que, por meio de análises de dados de geociências e engenharia, podem ser estimadas com certeza plausível de serem comercialmente recuperáveis a partir de uma determinada data, em reservatórios conhecidos e em conformidade com normas governamentais, métodos operacionais e condições econômicas determinadas.

64. Reservas prováveis: São as quantidades de petróleo que, por meio de análises de dados de geociências e engenharia, estima-se que tenha a mesma chance (50%/50%) de serem atingidas ou excedidas.

65. Reservas: São as quantidades de petróleo que se antecipa serem comercialmente recuperáveis por meio da implementação de projetos de desenvolvimento em acumulações conhecidas, a partir de uma data, em condições definidas.

66. Reservatório: Rochas sedimentares em sub-superfície com porosidade e permeabilidade suficientes para armazenar e permitir a mobilidade dos fluídos/hidrocarbonetos contidos nos seus poros.

67. Riser: Porção vertical de uma linha de escoamento para transporte do óleo/gás natural do poço até a plataforma.

68. Volume recuperável: Volume de petróleo, expresso nas condições básicas, que poderá ser obtido como resultado da produção de um reservatório, desde as condições iniciais até o seu abandono, por meio da melhor alternativa apontada pelos estudos técnico- econômicos realizados até a época da avaliação.