Em 2015, o cenário econômico mundial foi marcado pela divergência entre a trajetória de crescimento dos países desenvolvidos, em especial os EUA, e das economias emergentes, notadamente a China. Esse comportamento poderá se repetir em 2016, mantendo elevada a volatilidade dos mercados internacionais. De um lado, a retomada do PIB norte-americano vem contribuindo para o fortalecimento do dólar em relação às demais moedas. De outro, a China deverá manter a trajetória atual de desaceleração, sustentando a pressão sobre o preço das commodities.

Nesse contexto, o Brasil tem sido capaz de obter êxito em algumas importantes dimensões do ajuste macroeconômico em curso. A desvalorização do câmbio favoreceu a redução do déficit nas transações correntes, enquanto o realinhamento dos preços administrados e o aperto das condições monetárias devem permitir a convergência da inflação para o centro da meta nos próximos anos. No entanto, ainda que a política fiscal tenha apresentado sinais de progresso, a atividade econômica segue enfraquecida, dificultando atingir as metas necessárias para a estabilização da dívida pública como proporção do PIB.

Essa fase de reequilíbrio ganha importância para estabelecer as bases para um crescimento econômico mais sustentado à frente. Em adição, desafios de curto prazo devem criar também condições para a proposição de uma agenda de reformas que ampliem o dinamismo da economia brasileira. Assim, o Bradesco reforça sua expectativa favorável em relação ao País, especialmente nos segmentos em que atua.

Megatendências

Em meio a uma conjuntura baseada em novos padrões demográficos, alterações climáticas, ascensão de economias emergentes, crescimento populacional e tecnologias que se renovam em intervalos cada vez mais curtos, o Bradesco busca se adaptar às megatendências globais que acabam por influenciar as relações comerciais, o comportamento das pessoas e das empresas e as decisões de governos em todas as esferas de poder.

As iniciativas de inovação e tecnologia fazem parte do contexto de adaptação aos efeitos das megatendências, com o estímulo de inovações em produtos, sistemas e mecanismos que possibilitam melhorias em acessibilidade, inclusão e cidadania. Os ganhos obtidos por meio da economia de insumos como papel e combustível e na emissão de Gases do Efeito Estufa (GEE) reforçam o quadro de iniciativas ecoeficientes e refletem em geração de valor para os acionistas.

Nas suas iniciativas de inovação com seus mais diversos clientes, o Bradesco tem se empenhado em oferecer a eles, cada vez mais, soluções, além de possibilidades maiores de acesso às informações e às operações bancárias e de seguros.

Por meio da Bradesco Seguros, o Bradesco define produtos, iniciativas e ações que favoreçam a melhora na qualidade de vida, saúde e bem-estar. Desde 2006, o contexto da longevidade é tema do Fórum da Longevidade Bradesco, que em 2015 teve sua 10ª edição, colocando no ponto central das discussões os estudos de cientistas, analistas e atuários acerca do tema. Outras ações nesse sentido são o Circuito da Longevidade, o Movimento Conviva, o Programa Porteiro Amigo do Idoso e o Espaço Viva Mais, portal que oferece conteúdo sobre saúde, bem-estar, alimentação, viagens, finanças pessoais e atrações musicais.

Esse novo ambiente representa um grande desafio para o universo de funcionários da Organização. Por meio da Universidade Corporativa Bradesco (UniBrad), que apresenta um sistema de educação corporativa baseada em competências, são promovidos processos variados de aprendizagem vinculados aos valores, aos objetivos e às metas da Organização. No mesmo sentido, a UniverSeg (Universidade do Conhecimento do Seguro), no âmbito da Bradesco Seguros, leva a corretores e funcionários o conhecimento necessário para atender com excelência todos os públicos envolvidos no negócio, reforçando a cultura do seguro na sociedade.