O Bradesco vem aperfeiçoando, a cada dia, seu sistema de gestão, com o objetivo de estar sempre em linha com as mais eficientes e melhores práticas de governança corporativa, agindo com transparência e respeito para com seus acionistas e demais partes interessadas, levando a efeito a prestação de contas e a responsabilidade corporativa.

A busca pelas melhores práticas pode ser demonstrada por meio da adesão do Bradesco, em 2001, ao Nível 1 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA e por sua associação, em 2003, ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Em junho de 2011, a Organização aderiu voluntariamente ao Código de Autorregulação e Boas Práticas das Companhias Abertas da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca).

Nessa busca por constante aprimoramento, os investidores e analistas são ouvidos trimestralmente através de estudos de percepção por empresas especializadas e independentes.

Primeira empresa do setor financeiro a distribuir dividendos mensalmente, desde 1970 o Bradesco assegura, por meio de seu Estatuto Social, a prática de remuneração aos acionistas que garante, a cada exercício, 30% do respectivo lucro líquido ajustado, conforme o artigo 27 do Estatuto Social, cujo patamar supera o percentual mínimo de 25% exigido em lei.

Presença no mercado de capitais

O Bradesco tem suas ações listadas em diversos índices do Ibovespa:

  • Índice Carbono Eficiente (ICO2)
  • Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
  • Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (Itag)
  • Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)
  • Índices Brasil – IbrX e IbrX50 (ações mais negociadas)
  • Índice Mig-Large Cap (MLCX)
  • Índice Financeiro (IFNC)
  • Índice MSCI Brasil

No exterior, integra:

  • Dow Jones Sustainability Index (Bolsa de Nova Iorque)
  • Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index (Bolsa de Nova Iorque)
  • FTSE Latibex Brasil (Bolsa de Madri)

Estrutura de governança

G4-34

Os processos formais de tomada de decisão no Bradesco são construídos tendo como referência a transparência e o respeito no relacionamento com acionistas, funcionários, colaboradores e demais públicos de interesse. Com uma cultura organizacional estruturada, há mecanismos de gestão alinhados às melhores práticas de governança corporativa, garantindo processos efetivos e independentes de gestão de riscos, de controles internos e de auditoria interna. O Conselho de Administração é composto de oito membros, sendo sua maioria ex-executivos formados dentro da própria Organização, o que propicia um planejamento estratégico alinhado à missão do Banco. Em conformidade com boas práticas de governança, não há acúmulo dos cargos de presidente do Conselho de Administração e de diretor-presidente.

A estrutura administrativa do Bradesco é composta pelo Conselho de Administração e pela Diretoria-Executiva. O Conselho é constituído por oito membros, dos quais sete são externos, incluindo seu presidente (Lázaro de Mello Brandão), e um interno (o diretor-presidente Luiz Carlos Trabuco Cappi), sendo permitida a reeleição. A Diretoria Estatutária é composta, atualmente, de 83 membros, formados, em sua maioria, na própria Instituição. São executivos de carreira e também oriundos de aquisições que espelham a cultura do Bradesco, em que todas as decisões estratégicas são tomadas na forma de colegiados.

O Banco contempla transparência e respeito nos relacionamentos e adota as melhores práticas de governança corporativa


Para assessorar suas atividades, seis comitês reportam-se ao Conselho de Administração, sendo dois estatutários (Auditoria e Remuneração) e quatro não estatutários (Conduta Ética; Controles Internos e Compliance; Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital; e Sustentabilidade). Diversos outros comitês executivos reportam-se à Diretoria-Executiva.

Além do Comitê de Auditoria, a Organização conta com Conselho Fiscal permanente, eleito pelos acionistas, e com Auditoria Interna, subordinada ao Conselho de Administração, como principais órgãos de fiscalização de sua estrutura administrativa/operacional.

O Comitê de Governança Corporativa é um órgão de assessoria da Diretoria-Executiva, cujas atribuições estão relacionadas ao cumprimento das instruções estabelecidas pelo Conselho de Administração na Política de Governança Corporativa do Bradesco. O documento tem como uma de suas diretrizes básicas o respeito aos direitos dos acionistas, investidores, clientes, funcionários e demais stakeholders, com tratamento justo e igualitário, não permitindo, sob qualquer hipótese, atitudes discriminatórias.



1. Empresa cujo controle acionário é exercido pelos membros do Conselho de Administração, Diretores Estatutários e alguns superintendentes executivos do Banco Bradesco.
2. A Administração do Bradesco (Diretoria e Conselho de Administração) compõe a mesa regedora da Fundação Bradesco, órgão deliberativo máximo da entidade.
Nota: Data-base: dezembro de 2015. Inclui 3.669.932 ações ON e 15.583.262 ações PN na tesouraria.

Membros Conselho de Administração
1 Presidente
1 Vice-Presidente
6 Membros
Membros Diretoria
1 Diretor-Presidente
6 Diretores Vice-Presidentes
8 Diretores Gerentes
5 Diretores Adjuntos
41 Diretores Departamentais
6 Diretores
16 Diretores Regionais

Prevenção de Atos Ilícitos

O Bradesco conduz seus negócios e relacionamentos com base na ética e transparência, conceitos que permeiam sua cultura organizacional, cujos valores e princípios estão ratificados no Código de Conduta Ética e nos Códigos de Conduta Ética Setoriais: Administração Contábil e Financeira; Compras; Mercado Financeiro e de Capitais; Auditores e Inspetores Internos; e do Grupo Bradesco Seguros e BSP Empreendimentos Imobiliários S.A.

Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo

O programa é alicerçado em políticas, normas, procedimentos e sistemas específicos, que estabelecem orientações para prevenir e detectar o uso da estrutura da Organização e/ou seus produtos e serviços para fins de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

A iniciativa é apoiada pelo Comitê Executivo de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento ao Terrorismo, ao qual compete avaliar os trabalhos quanto à sua efetividade e necessidade de alinhar procedimentos às regulamentações estabelecidas e às melhores práticas nacionais e internacionais.

Os casos suspeitos ou atípicos identificados são encaminhados à Comissão de Avaliação de Transações Suspeitas, composta de várias áreas da Organização, que avalia a necessidade de reporte aos órgãos reguladores.

Prevenção e combate à corrupção DMA Combate à corrupção

A prevenção e o combate à corrupção e ao suborno são feitos de forma contínua e permanente, ratificando o compromisso da Organização de atuar de forma ética nos negócios e relacionamentos.

O Programa de Prevenção e Combate à Corrupção é amparado pelo Código de Conduta Ética, pela Política Corporativa Anticorrupção e pelo Comitê de Conduta Ética, todos aprovados pelo Conselho de Administração.

Também está instituída a Norma Corporativa Anticorrupção, com regras e procedimentos direcionados à concessão de presentes, brindes, patrocínios e doações e à contratação e à gestão dos parceiros de negócios. Ela visa prevenir e combater a corrupção e o suborno, em conformidade com a legislação e a regulamentação vigentes no Brasil e nos países onde o Bradesco mantém unidades de negócios.

Já em relação ao risco de corrupção, em 2015 o Banco avaliou 22 do total de 55 dependências/departamentos que têm interação com o governo ou órgãos governamentais, ou seja, 40%. G4-SO3

FATCA – legislação norte-americana (Foreign Account Tax Compliance Act)

O Bradesco adotou as ações necessárias para atender à FATCA e, desde maio de 2014, está cadastrado como aderente no site da Receita Federal Americana (US Internal Revenue Service – IRS), assim como suas sociedades controladas no Brasil e no Exterior.

Os processos envolvendo clientes (onboarding, diligência e reporte) foram aplicados e estão sendo atendidos de acordo com as normas dos órgãos reguladores dos países onde são mantidas unidades de negócio.

A cultura organizacional prima pela ética e pelo combate a atos ilícitos na condução dos negócios

Treinamentos G4-SO4

Em 2015, foram realizados treinamentos com foco nas políticas, nas normas e nos procedimentos de prevenção a atos ilícitos, combinando palestras e cursos presenciais destinados ao Conselho de Administração, à Diretoria-Executiva e aos departamentos com maior exposição a risco, sendo os demais departamentos sensibilizados a realizar
o treinamento.

O treinamento dos funcionários é composto de programas em diversos formatos, como cartilhas, vídeos, cursos presenciais e a distância, além de palestras presenciais específicas para áreas nas quais são requeridas.

Para 2016, está prevista a continuidade e o reforço de treinamento aos administradores e funcionários.

  FUNCIONÁRIOS COMUNICADOS SOBRE POLÍTICAS E PROCEDIMENTOS ÉTICOS E DE ANTICORRUPÇÃO EM 2015 FUNCIONÁRIOS TREINADOS EM ÉTICA E NO COMBATE À CORRUPÇÃO EM 2015 % DOS FUNCIONÁRIOS TREINADOS EM ÉTICA E NO COMBATE À CORRUPÇÃO EM 2015
Diretoria + Conselho 132 45 34
Superintendência 153 16 10
Gerência 10.115 1.680 17
Supervisão/Administrativo 55.591 8.504 15
Operacional 25.973 8.206 32
Aprendizes 1.029 399 39
Estagiários 1.365 752 55

Canais de Denúncias

Os canais de denúncias corporativos, disponíveis no site de Relações com Investidores (www.bradesco.com.br/ri > Governança Corporativa), também são utilizados para acolher denúncias de prática de atos ilícitos das diversas partes interessadas.

Governança de sustentabilidade G4-34

A estratégia de sustentabilidade e seus desdobramentos são acompanhados diretamente pelo Conselho de Administração, por meio do Comitê de Sustentabilidade. Coordenado pelo diretor-executivo gerente e diretor de Relações com Investidores, esse comitê é composto dos diretores vice-presidentes e dois conselheiros e se reúne no mínimo trimestralmente. Os temas relacionados à sustentabilidade estão transversalmente ligados a outros colegiados, como o Comitê de Conduta Ética e os Comitês Executivos de Crédito e de Eficiência. As pautas sobre o assunto também estão inseridas no planejamento estratégico de todas as diretorias.

Em 2015, a estrutura de governança do tema foi fortalecida com a criação de uma Comissão de Sustentabilidade, composta de 11 departamentos e subordinada ao Comitê de Sustentabilidade, com o intuito de assessorar o Comitê e contribuir para a geração de valor na Organização.

Controles Internos DMA Auditoria/Antigo FS9

A efetividade dos controles internos da Organização é sustentada por profissionais capacitados, processos bem definidos e implementados e tecnologia compatível com as necessidades dos negócios.

Os controles contribuem para garantir que os objetivos da Organização sejam atingidos com razoável segurança quanto à condução adequada dos negócios e ao alcance dos objetivos estabelecidos, em conformidade com leis e regulamentações externas, políticas, normas e procedimentos internos, códigos de conduta e códigos de autorregulação aplicáveis. Atuam como segunda linha de defesa, realizando testes de aderência sobre os controles, visando apurar o seu nível nos processos. Diante da complexidade de seus produtos, serviços, atividades e processos, a Organização necessita de estrutura de controles internos que, além de eficiente, seja suficientemente flexível, para adaptar-se rapidamente às mudanças nos ambientes operacionais e de negócios.

Nesse sentido, a Política de Controles Internos e Compliance nº 01.024 da Organização tem como uma das diretrizes assegurar a existência de atribuição de responsabilidade e de delegação de autoridade, observada a estrutura hierárquica, garantindo a apropriada segregação de funções, de modo que elimine atribuições de responsabilidades conflitantes, assim como reduza e monitore potenciais conflitos de interesses existentes nas áreas.

A avaliação de riscos é feita pelo Sistema de Controles Internos, um processo estruturado que abrange o Conselho de Administração, os comitês que o assessoram, as diretorias executivas e departamentais, os titulares e gestores de dependências e todos os demais funcionários. Como instrumento para avaliar o grau de conhecimento, são disponibilizadas assertivas a funcionários aleatoriamente selecionados, além de palestras e eventos sobre o assunto, bem como cartilhas e outros materiais
de comunicação.

Seguindo a metodologia proposta pelos Princípios do Equador, o Banco conta com auditorias independentes de consultores especializados. Na eventual constatação de não conformidade, de acordo com a Norma de Controles Internos, deve ser estabelecido plano de ação para a mitigação do risco. Em relação ao risco socioambiental, foram feitas algumas recomendações de melhoria e estabelecidos planos de ação, acompanhados periodicamente por fóruns específicos. Quanto a sistemas de auditoria para as políticas de avaliação de riscos socioambientais, em 2015 também foram implementados dois inventários para operações de crédito que buscam contribuir para a avaliação de riscos relacionados ao tema.

A metodologia de controles internos aplicada no Bradesco está alinhada ainda às diretrizes do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), versão 2013, com o propósito de fornecer um modelo para controles internos, gerenciamento de riscos corporativos e fraudes e, assim, aprimorar o desempenho e a supervisão organizacional. A existência, execução e efetividade dos controles que asseguram níveis aceitáveis de riscos nos processos da Organização são certificadas pela área responsável, sendo os resultados reportados aos Comitês de Auditoria e de Controles Internos e Compliance, bem como ao Conselho de Administração. Em 2015, foi estabelecida uma Norma de Divulgação de Informações ao Mercado, visando controlar e catalogar as divulgações de informações ao público externo, como relatórios periódicos, demonstrativos de resultado e outros contábeis, incluindo os relatórios anuais e trimestrais, offerings e fatos relevantes.

Validação independente de modelos de gestão e mensuração de riscos e capital

O Bradesco utiliza modelos internos para gerir riscos e capital, desenvolvidos a partir de teorias estatísticas, econômicas, financeiras, matemáticas e do conhecimento de especialistas, que apoiam e facilitam a estruturação de assuntos críticos e propiciam padronização e agilidade das decisões.

Para identificar, mitigar e controlar os riscos inerentes aos modelos internos, representados por potenciais consequências adversas oriundas de decisões baseadas em parâmetros incorretos ou obsoletos, há o processo de validação independente, cujo principal objetivo é verificar se os modelos funcionam conforme os objetivos previstos e se seus resultados estão adequados. Essa validação ocorre mediante aplicação de um rigoroso programa de provas, que aborda aspectos de adequação dos processos, governança e construção dos modelos e suas premissas, sendo os resultados reportados aos gestores, à Auditoria Interna e aos Comitês de Controles Internos e Compliance e de Gestão Integrada de Riscos e Alocação de Capital.

Segurança da Informação DMA Privacidade

A segurança da informação na Organização é constituída por um conjunto de controles, representados por procedimentos, processos, estruturas organizacionais, políticas, normas e soluções de tecnologia da informação. O objetivo é atender aos princípios de proteção das informações relativos a confidencialidade, disponibilidade e integridade. A Diretoria-Executiva e os demais níveis hierárquicos são envolvidos nas decisões de segurança da informação por meio da Comissão de Segurança da Informação e do Comitê Executivo de Segurança Corporativa.

Bradesco Seguros – Compliance
Metas e Objetivos para 2016
Em 19 de outubro de 2015, o Grupo Bradesco Seguros formalizou a revisão do Código de Conduta Ética Setorial, tendo sido a primeira versão formalizada em 2009. Essa versão apresenta mais claramente aspectos destinados ao atendimento da Lei no 12.846/13. Para 2016, o Grupo investirá em ações de divulgação e treinamento dos funcionários e colaboradores com base nos preceitos e nas diretrizes presentes nessa nova versão, em especial os itens relativos a prevenção e combate a lavagem de dinheiro, corrupção e fraude.
No Workshop Brasil, que acontece anualmente, além de ser discutida a estratégia do Banco com os gerentes, são tratados temas como combate a atos ilícitos.
No Workshop Brasil, que acontece anualmente, além de ser discutida a estratégia do Banco com os gerentes, são tratados temas como combate a atos ilícitos.