GRI G4-2

Na gestão estratégica de riscos, a QGEP monitora os riscos inerentes à atividade e também os não inerentes.

A gestão de riscos da QGEP é conduzida de acordo com as diretrizes da Política de Gestão de Riscos de Mercado, aprovada pelo Conselho de Administração em 2011, que formaliza as medidas elegíveis de mitigação aos riscos de mercado não inerentes à atividade operacional de exploração e produção de óleo e gás.

Por meio de um grupo de trabalho multidisciplinar, a Companhia monitora os riscos para suas atividades e negócios continuamente e busca os mecanismos de proteção mais adequados. Os principais riscos monitorados pela QGEP são:

Risco cambial | Decorre dos efeitos das variações da taxa de câmbio sobre itens denominados em dólares ou que tenham o valor em reais indexado ou fortemente influenciado pela cotação do dólar. Dentre esses itens, destacam-se os investimentos exploratórios e de desenvolvimento da produção. Seguindo a Política de Gestão de Risco de Mercado, a Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos e/ou hedge natural via aplicação do caixa em dólares para mitigar a exposição aos riscos cambiais.

Risco da variação do preço do petróleo e seus derivados | Atualmente, a volatilidade do preço do petróleo tem impacto limitado no resultado da QGEP, uma vez que a receita operacional é preponderantemente proveniente da venda de gás natural do Campo de Manati para a Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras, por preço denominado em reais e reajustado em bases anuais de acordo com índice contratual atrelado à inflação. A exposição ao preço do petróleo e de seus derivados tende a aumentar na medida em que a atividade de produção de óleo e de condensado da Companhia se expanda. A QGEP pode optar, no futuro, pela contratação de instrumentos financeiros derivativos para mitigar o risco advindo da variação do preço do petróleo e de seus derivados.

Risco da taxa de juros | A variação das taxas de juros de mercado pode influenciar o custo dos empréstimos e a rentabilidade das aplicações financeiras. A fim de reduzir esse risco, a QGEP pode, ocasionalmente, contratar instrumentos derivativos.

A estratégia de proteção (hedge) é executada pela Companhia com respeito à Política de Gestão de Riscos de Mercado, aprovada pelo Conselho de Administração em 21 de dezembro de 2011, com o intuito de proteger a solvência e a liquidez da QGEP, considerando uma análise integrada de todas as exposições a riscos financeiros, bem como assegurar a execução do plano corporativo de investimentos.

Riscos operacionais | A QGEP utiliza metodologias reconhecidas na indústria, tais como Análise Preliminar de Riscos (APR), Hazard Identification (Hazid), Hazard and Operability Study (Hazop) e Análise Quantitativa de Riscos (AQR), para monitorar e mitigar os riscos em suas atividades de exploração e produção. Adicionalmente, são realizadas auditorias periódicas nas companhias prestadoras de serviços, incluindo a verificação da Prática de Gestão nº 12 do Regulamento Técnico da Resolução ANP
nº 43/07 (Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional – SGSO), que estabelece requisitos para a identificação e a análise de riscos que podem resultar
em incidentes. GRI G4-14

Riscos ambientais | As emissões decorrentes de queima de combustíveis (óleo ou gás) são monitoradas para que não haja riscos de paralisação dos projetos por determinação da ANP ou do Ibama. Há também mecanismos para prevenir riscos de derrame de óleo ao mar. Esses riscos podem ocasionar impactos no cronograma e custo dos projetos. Outros riscos físicos, como correntezas, ventos e ondulações, podem acarretar a paralisação temporária das atividades. Nessas situações, aguarda-se melhora das condições climáticas para garantir a segurança operacional. A QGEP só opera em condições seguras e estabelecidas em normas nacionais e internacionais. A Companhia tem mecanismos para mensurar os impactos financeiros e no cronograma da perfuração do poço. As medidas de mitigação são estabelecidas por meio de análises de riscos em todas as fases do projeto, buscando sempre a antecipação e o bloqueio das causas. GRI G4-EC2 Pacto Global 7

Risco sobre o capital intelectual | A perda ou o afastamento de membros da alta administração, da equipe técnica e outras posições-chave podem comprometer o crescimento e a perenidade da Companhia. A QGEP monitora esses profissionais e conta com um plano de retenção de conhecimento e treinamento contínuo. Em complemento, as equipes de trabalho são multidisciplinares, o que otimiza os resultados e facilita a transferência de conhecimentos.

Princípio da precaução | A QGEP reconhece alguns aspectos de risco em suas atividades de exploração e produção:

  • Futuras perfurações podem não ser realizadas ou não produzir petróleo ou gás em quantidade ou qualidade viáveis do ponto de vista comercial.
  • A exploração e a produção de óleo e gás envolvem riscos como vazamentos, explosões em dutos e poços exploratórios e desastres ambientais e geológicos.
  • O fato de não ser operador na maioria de seus Blocos limita a capacidade da QGEP de controlar as atividades de exploração, o prazo de desenvolvimento, os custos associados e a taxa de produção oriunda de qualquer descoberta de hidrocarbonetos.
  • Os projetos estão sujeitos a atrasos e aumento nos custos orçados, o que pode afetar negativamente operações e resultados financeiros atuais e futuros.
  • Os preços internacionais de referência e a demanda do petróleo e do gás natural podem oscilar devido a fatores alheios ao controle da Companhia.
  • A indústria de petróleo e gás natural está sujeita à intensa regulamentação e intervenção do Governo Federal.

Para saber mais sobre os processos para mitigação e gestão de riscos adotados pela QGEP, acesse o Formulário de Referência da Companhia no site de Relações com Investidores.